Tentando meter conversa com ela, fiz-me de ignorante e perguntei se ela sabia qual o comboio que ia para Sete Rios. 
Ela  esboçou um simples sorriso, e disse que eu estava no sítio certo.  Sentei-me ao seu lado e começamos a conversar. Disse algumas parvoíces e  coisas sem sentido, e o rosto dela modificou-se, perdeu aquele ar  sisudo e começou a esboçar alguns sorrisos. Como estava a gostar da  companhia daquela rapariga, e estava a gostar de conversar com ela, “atirei o barro à parede” e convidei-a a ir ao Colombo. Ela deu uma forte gargalhada mas respondeu: Porque não?
Passeamos,  conversamos, divertimo-nos. Estava a ser tão agradável, que não nos  apercebemos do avançar da hora. Eu fiz questão de a acompanhar até ao  comboio, pois já era de noite, e fomos a pé até à estação de Benfica.  Que má decisão, era longe e a meio do caminho começou a chover. 
Nós  não tínhamos nada para nos proteger, e estávamos a atravessar uma zona  isolada, onde não passava ninguém, e não existia nenhum sítio para nos  abrigar....
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