26 março 2011

Amigo de Infância

A minha especial leitora do Brasil está a ficar viciada neste tipo de história, e ofereceu-me mais uma. Esta eu não sei se será verdadeira ou ficção... mas descofio que também seja real...

Aqui vos deixo esta história no feminino, e a rezar que ela crie o seu próprio Blog... todos queremos saber mais sobre si e sobre as suas história...


Toda mulher sabe quando está perto de menstruar... Dentre outros sintomas, é aquela vontade incontrolável de fazer amor, de dar, de trepar! E mesmo a mais casta das mulheres sucumbe ao desejo que vem das entranhas.

Era um desses dias, eu acordei mais louca que nunca, e nua sobre os lençóis acariciava demoradamente meu corpo. Cada centímetro um arrepio, e um desejo enorme de ser preenchida. E com os dedos vou me preenchendo, um, dois, três... Hum, cadê mesmo aquele consolo maravilhoso? E coloco todo ele dentro de mim! Ai! Que tesão do caralho, que consolo incrível, grande, grosso, me fode consolo... Vou gozar...

A campainha toca! Por um minuto eu penso em não atender... Quem seria em pleno domingo, às 08 da manhã? Quem ousa atrapalhar o meu nirvana? Ou será que alguém sentiu meu cheiro de fêmea no cio?
A campainha insiste! Caralho! Puta que pariu! Suada e com a buceta encharcada, olho ao redor e vejo um vestido, coloco rapidamente e levanto. Olho pelo olho mágico, é o Fernando, só de sunga.

Fernando é um amigo de infância, que passou alguns anos estudando em outro estado e voltara recentemente à nossa cidade natal. Era um menino franzino, olha só agora esse homem. Alto, olhos azuis e provocantes, corpo forte e bronzeado, e uma boca carnuda, enlouquecedora.

Apesar dessa beleza digna de filme pornô, eu sempre o vira como um irmão. Abro a porta. Ele me sorri daquele jeito lindo, que só ele, e me abraça:
- Bom dia gataaaaa, vim fazer uma surpresa, bora pra praia? Domingão? Solzão? Cervejão? Boraaa?

Eu estática, meio confusa, posto que recém-saída do meu quase gozo! Por tudo isso, aquele abraço mudou tudo, sinto todo ele, todo seu corpo contra o meu e seu membro entre minhas pernas, mole, ainda... Caralho, aquilo me deixa ainda mais excitada, tortura matinal. Dei-me conta da situação, eu estava abraçada ao meu amigo de infância, vestida apenas com um vestido fino, sem calcinha e sem sutiã e ele só de sunga. Será que ele percebeu? Soltei-o meio sem graça e sorri: - bem vindo Nandão, e fechei a porta;

Mas ele não se dá por vencido e com seu jeito moleque, desde criança, me abraça por trás:
- Ei, o que você tem hein? Está com alguém? A senhorita fazia algo errado? Porque está toda estranha e suada a essa hora da manhã e ria muito, me fazendo cócegas.

Não há como resistir a tanto bom humor e a tantas cócegas. Quanto mais cócegas, mais eu ria e tentava me soltar, de nada adiantava, ele me prendia em seus braços fortes e nesse jogo, caímos no sofá.

Mexe daqui e de lá, ele pára por cima de mim e fixa os olhos sérios em meu corpo. É que eu me empolguei com a brincadeira e esqueci que não usava roupa de baixo. Estava eu com o vestido levantado, com a buceta exposta, e um dos seios saindo pelo decote.

O olhar dele já não era mais de graça, era de desejo, o que de pronto reacendeu o meu. Quando me dei conta da situação, quis me desvencilhar meio sem graça, apesar do tesão. Mas ele segurou forte meus dois braços abertos. Quis fechar as pernas, mas ele me prendeu entre as suas. Um pouco apreensiva, peço pra ele me soltar, mas ele me cala com um beijo.

Sua língua invade minha boca, quente, avassaladora. Com carinho inicialmente, com volúpia depois. E eu já sem força, correspondo. Ele fode minha boca com a sua, simulando uma penetração. Pára e fita meus olhos...

Voltando a mim: Nandão, vamos parar, isso é uma loucura, você sabe!
- Eu sei! Mas antes me permite fazer uma coisa? E alisa com as mãos a minha buceta. Tortura! Ela toda molhada, impossível disfarçar. Que vontade de gritar, me come, me fode, agora! Mas sigo calada!
- Não serei um cavalheiro se deixar uma mulher excitada assim! Tento falar, mas de novo ele me cala com um beijo! Deixa eu te fazer gozar?

E isso lá é coisa que se peça? Não resisti mesmo e falei baixinho!
- Me come, me fode!
- Mais alto!
Gritando: ME COME, ME FODE!
E ele me beija a boca, o pescoço, os seios e morde!
- me fode! Já gritado!
- sua puta!

Ouvir palavrões durante o sexo é afrodisíaco pra mim! Se todo homem sonha em ter uma dama na mesa e uma puta na cama, eu sou a mulher que quer sê-la!
- Arranco sua sunga e olho pra aquele pau lindo, o mais lindo que já vi! Grosso e duro, e caio de boca nele!
- Chupa, chupa, eu sempre soube que essa boquinha rosa chupava gostoso.

E eu louca... Não aguentando mais, me sento sobre ele! Devagar, sentindo cada centímetro me preencher! E começo a cavalgar!
- Ai, gostosa! Não pára, rebola!
- Mexe gostoso, sua puta!
E vou no ritmo, enlouquecida... - ahhhh, ah, ahhh! Gozamos!

Parafraseando um grande poeta brasileiro: mas na moldura de um sofá, homem nenhum foi tão belo!

08 março 2011

A sessão continua...

Eu não sou modelo! Mas há tempos queria fazer um book fotográfico, imortalizar minha juventude em fotos... Mas me faltava coragem...

Ocorre que eu tenho um amigo fotógrafo, que conheci pela internet, mas que acabou por ser tonar um bom amigo, com quem sempre falo. Bem, este amigo vive em outro país, mas estava vindo de viagem para o Brasil, acordamos que faria as fotos com ele.

Eu sou brasileira, conforme disse em outro conto. 25 anos, alta, magra, cabelos castanhos e longos, seios grandes.

Ele espanhol. Apesar de amigos, a verdade é que sempre tive uma forte atração por ele, e já havia me masturbado muitas vezes, pensando neste homem, após nossas conversas no Skype. Ele tem cerca de 30 anos, e um olhar sedutor, fico imaginando aquele olhar por trás da câmera fotográfica a “mirar-me”. Vendo suas fotos, de modelos lindas e sexys, não posso negar, isso me excita e me causa ciúme também, rs.

Bem ele chegou ao Brasil e marcamos a sessão de fotos em um estúdio de um amigo dele, também fotógrafo. Estávamos só ele e eu, era um domingo, o estúdio estava fechado. Levei minhas roupas, a maquiagem, e ele sua câmera.
Estava tranquila por se tratar de um amigo, mas um pouco excitada pelo encontro. Sozinhos, ele e eu, ali... Mas não tinha certeza se ele sentia o mesmo.

Começamos as fotos, eu um pouco tímida ainda. Ele disse que tinha uma surpresa, que trouxera um vinho de sua terra e que certamente eu ficaria mais “solta”. Uma, duas, três, taças de vinho... Muitas fotos e trocas de roupas. Ele sempre muito profissional, eu cada vez mais “sem vergonha”.

Comecei a tomar coragem e colocar roupas mais sensuais... Acho que ele também ficou empolgado... Elogiava e eu me empolgava mais, mas sempre de forma profissional!

Então ele perguntou se eu não queria fazer fotos de biquíni também... Eu gostei da ideia.

Já estava completamente molhada, com todo aquele contexto, o vinho, as fotos, as roupas, e olhar dele, que era ainda mais gostoso do que eu imaginava.

Coloquei o biquíni e recomeçamos as fotos... Ele parecia bem mais “estimulado” agora, e acho que já via um volume na sua calça. Ele então pergunta se não quero fazer algumas fotos sem o biquíni. Eu louca de vontade e de vergonha, digo que não. Ele diz, com todo profissionalismo do mundo, que somos amigos, que seria um segredo nosso, que eu deveria tirar pelo menos a parte de cima do biquíni, afinal top less é uma coisa muito normal hoje, não?

Eu nada respondi e desamarrei as cordinhas do biquíni, vermelha de vergonha e molhada de tesão. Com os seios à mostra, já não podia disfarçar, os bicos duros me denunciavam. E a calça dele parecia estourar, mas ele mantinha o profissionalismo e a sessão continua... rs

Então, ele diz: - Acho que essas fotos não estão muito boas!

Por um segundo eu fico totalmente constrangida, ele se aproxima e continua: - acho que se os bicos dos seios estivessem mais duros e molhados ficaria mais bonito e sexy, você não acha? E antes que eu pudesse pensar ou responder qualquer coisa, ele abocanha meu seio, e chupa de uma forma incrível, um e outro, dizendo: - agora sim! Pisca o olho e volta a fotografar, como se aquilo fizesse parte das fotos...

Eu já completamente louca... Após alguns minutos tomo coragem e tiro também à calcinha, sem nada dizer. Ele, sempre profissional, rs, continua as fotos. Eu, cada vez mais sem pudor, mudo as posições e abro as pernas.
Acho que dessa vez ele não aguentou e disse: - ao contrário dos seios, você assim tão molhada aí em baixo, atrapalha as fotos, deixa eu te ajudar e cai de boca nela. 

Adeus fotos, yes sexo! Ele me chupando e eu tendo gozos convulsivos... Os famosos orgasmos múltiplos femininos!

O tesão era tamanho que não tivemos tempo pra muitas preliminares, ele me colocou de quatro e penetrou de uma só vez. 

Fuder é uma arte, que nem todo homem domina, mas ele o fazia com maestria. O bom do sexo não é a velocidade, mas sim a intensidade. E me fodia de um jeito que nenhum outro homem fez... 

Uma penetração profunda, em um ritmo compassado, que me fazia sentir todo ele dentro de mim, cada centímetro me preenchendo. Enquanto me penetrava, acariciava meu corpo com as mãos e me deixava cada vez mais louca. Fudendo gostoso assim, gozamos juntos. E a sessão continua... rs

04 março 2011

Prazer Inesperado

Os 1000 seguidores do meu blog merecem tudo, e assim decidi dar a mão a uma das minhas leitoras, que apesar de estar longe, no Brasil, é uma fiel critica das minhas histórias. 

Ela arriscou e decidiu contar-nos uma experiência sua.. vamos ler e comentar???? eu gostei...




Este é o meu primeiro conto, é um conto real. Vou começar com o contexto da história, pra chegar a ela.

Bem, sempre fui uma mulher fogosa, gozar, nunca foi um problema pra mim, ao contrário do que dizem muitas mulheres. Gozo com tanta facilidade, que sou capaz de gozar simplesmente contraindo a musculatura da vagina. Aliás, vagina é um termo muito “politicamente correto” pra um conto erótico, não? Rs. Vamos substituir por buceta, como se diz aqui no Brasil.

A propósito, sou brasileira. Mas não dessas brasileiras míticas, mulatas de bunda grande. Não me considero uma mulher linda, como normalmente se descrevem todas nos contos eróticos. 

Sou uma mulher normal, pele clara, cabelos longos, lisos e castanhos, magra. Meu diferencial está nos seios que são grandes e duros. Bem, até hoje, os homens não costumam reclamar. Tenho 25 anos, alguns ex-namorados e alguns ex-affairs. Tenho alguma experiência sexual, rsrs. Estou solteira há cerca de 2 anos.

Tenho, sobretudo experiência com masturbação. É um hábito pra mim, um delicioso hábito. Faço isso todos os dias, algumas vezes por dia, às vezes. Quando acordo e antes de dormir. 

Quando fico em casa, no final de semana, me masturbo várias vezes no mesmo dia, certo domingo, gozei 06 vezes. Já tive quer ir às pressas ao banheiro da faculdade ou do trabalho, por não estar suportando a vontade de gozar, loucamente, ainda que sozinha. 

E por diversas vezes cheguei atrasada à faculdade, mesmo em dias de provas, só pra ter o prazer de orgasmo matinal. Apesar disso, não costumo fazer sexo com muitos ou quaisquer homens, talvez por isso mesmo, aprendi o prazer solitário.

Pra me ajudar nessa tarefa tem um consolo maravilhoso, um vibrador em formato de pênis, ou pau, como se diz no Brasil, grande e grosso. Isso, porque apesar de tudo que já disse, tenho ou tinha, uma grande limitação: eu nunca tinha conseguido gozar apenas tocando o clitóris, batendo uma sirica, como dizemos aqui. 

Eu só gozava com penetração, penetração de qualquer coisa, pau, vibrador, dedos ou no máximo, contraindo a musculatura da buceta. Nunca, jamais, com nenhum homem ou eu mesma acariciando o clitóris ou um homem me chupando a buceta, por mais que ele chupasse maravilhosamente, eu nunca, JAMAIS GOZAVA, e isso sempre foi uma frustração pra mim e meus parceiros.

 
Vamos ao conto...
Eis que um dia conheci um canadense em um bar muito frequentado na cidade que moro aqui no Brasil. Ele não é o homem mais bonito com quem já estive. Um homem comum. Mais velho que eu, 38 anos, inteligente, engraçado, estatura mediana, olhos azuis, corpo normal. Mas ele tinha um beijo e um toque enlouquecedores, que me faziam querer fazer sexo com ele, logo e em qualquer lugar. Mas me segurei e ficamos apenas nos amassos quentes no bar. Ele tocava discretamente os meus seios na frente de todos, mas sem que ninguém visse e isso estava me enlouquecendo.

No final da noite trocamos MSN, Facebook, telefone, essas coisas, ele estaria no Brasil até o carnaval, de férias. Marcamos um cinema.

O filme era legal, O Turista, lançado recentemente, mas o que prendia minha atenção eram nossos beijos e as mãos dele no meu corpo, mais uma vez ele me acariciava, sem que os outros percebessem, mas o fato dele tocar meus seios, minha buceta, ali, publicamente, me deixava completamente louca. Não resisti e também coloquei minha mão no seu pau. Nossa como estava duro, a ponto de furar a calça. Que loucura segurar essa vontade...

Na saída do filme, ele tenta me arrastar pra o banheiro, eu de vestido...

Mas fiquei com medo de sermos pegos. No banheiro, eu nem teria por onde fugir. Eis que avistei as escadas de saída de emergência e fomos pra lá, loucos por sexo, muito embora eu não tivesse coragem.

Ele me beijava e acariciava meu corpo, meus seios, minhas coxas, minha bunda, como se fosse a primeira e a última vez que tocava uma mulher e eu estava a ponto de dar pra ele ali mesmo.

Então ele começa a tocar minha buceta, acariciar meu clitóris, uma sirica... Eu pensei em pedir pra parar, afinal, até ali eu nunca sentia prazer algum nesse tipo de carícia, às vezes, até desconforto. Mas deixei um pouco, para ser educada... rs

Não sei como, nem porque, mas algo surpreendente aconteceu, comecei a gozar loucamente, como nunca havia experimentado. Não aguentei e comecei a gemer, alto, descontrolada, não pensava em mais nada no mundo, era apenas uma fêmea no cio, um animal em gozo.

Acho que fiz barulho demais, ouvimos passos em nossa direção, rsrs, desespero total, rs. Rapidamente saí do transe, arrumei a calcinha, desci o vestido e tentei descer as escadas, mas vi que de lá vinha um homem, então, voltei correndo, peguei o elevador e ele, o canadense, desceu as escadas. Encontramo-nos na saída do cinema rindo muito, deu tudo certo. E eu realizada, pelo gozo novo e inesperado.

Estou ainda na expectativa de sentir a boca dele, me chupando lá embaixo, acho que neste caso não terei como resistir. A transa vai acabar acontecendo, antes que ele retorne ao Canadá. No Carnaval quem sabe? Conto pra vocês... rs

01 fevereiro 2011

Corpos Molhados

Nunca me irei esquecer. A primeira vez que vi a Raquel foi na Linha 3 da Gare do Oriente, sentada no chão e com um ar triste. Estava um dia frio de Fevereiro e tempo ameaçava chuva.

Tentando meter conversa com ela, fiz-me de ignorante e perguntei se ela sabia qual o comboio que ia para Sete Rios.

Ela esboçou um simples sorriso, e disse que eu estava no sítio certo. Sentei-me ao seu lado e começamos a conversar. Disse algumas parvoíces e coisas sem sentido, e o rosto dela modificou-se, perdeu aquele ar sisudo e começou a esboçar alguns sorrisos. Como estava a gostar da companhia daquela rapariga, e estava a gostar de conversar com ela, “atirei o barro à parede” e convidei-a a ir ao Colombo. Ela deu uma forte gargalhada mas respondeu: Porque não?

Passeamos, conversamos, divertimo-nos. Estava a ser tão agradável, que não nos apercebemos do avançar da hora. Eu fiz questão de a acompanhar até ao comboio, pois já era de noite, e fomos a pé até à estação de Benfica. Que má decisão, era longe e a meio do caminho começou a chover.

Nós não tínhamos nada para nos proteger, e estávamos a atravessar uma zona isolada, onde não passava ninguém, e não existia nenhum sítio para nos abrigar....
 
Toda a história em

29 janeiro 2011

Simples Atracção


Uma semana depois o velhinho "Simples Atracção" voltou a aparecer... sem motivos ou justificações... as histórias habituais vão voltar ao seu espaço de sempre...


http://simplesatraccao.blogspot.com/

20 janeiro 2011

Prova dos Nove

A D. Florinda era empregada em casa da minha avó já á bastantes anos, e era uma senhora que sempre gostou muito de mim, e eu também gostei muito dela. Gente pobre, humilde mas sempre muito honesta.

Sempre que eu precisava de uma limpeza maior na minha casa, ela fazia-me esse serviço, sem me cobrar nada. Eu nunca sabia como lhe agradecer.

Uma vez, em conversa com a minha avó, soube que a Rosário, a filha da D. Florinda, andava com negativa a Matemática, e eu, logo me ofereci para a ajudar, pois quando estava a acabar o curso na Faculdade, já tinha trabalhado num Centro de Explicações, precisamente de Matemática.

Agora era a minha vez de retribuir, e não iria cobrar nada, aliás, nem me sentiria bem comigo mesmo a cobrar dinheiro á D. Florinda. 

A Rosário era uma jovem interessante, uma beleza discreta, inteligente, e com uma timidez que por vezes se perdia, e se tornava totalmente desinibida. Tinha de ajudar aquela jovem a não reprovar.

A confiança que ela ganhou comigo, começou a servir em muitos casos, para ela me fazer perguntas que não consegui fazer à mãe, ou aos professores:” - O que é um Orgasmo? Como é que se consegue ter prazer?”

Eu achava graça às perguntas, e tentava sempre responder de uma forma séria. Até que num determinado dia, ela disse que ouvia as colegas a falar em masturbação e prazer, mas ela já tinha tentado, não sentia nada de especial, e perguntou-me se eu a podia ajudar.

Bem, fiquei um pouco sem jeito, e ela num momento em que perdeu por completo a timidez, baixou as calças, ficando apenas com umas cuecas rosa vestidas, e disse-me: “- é assim que eu faço, mas não sinto nada de especial. Ou será que estou a fazer mal?

Eu fiquei vermelho como um tomate, não esperava um comportamento daqueles, mas também percebi que eram perguntas inocentes, sem segundas intenções, de uma jovem que apenas procurava conhecer melhor o seu corpo, e sentir o verdadeiro prazer de ser mulher.

Pedi-lhe então que se despisse por completo e disse-lhe: “- Toca-te sem receios nem pudor, entrega-te ao prazer, abre os lábios da tua intimidade, e de mansinho passa os dedos por todos os recantos, e mima-a, aumentado o ritmo onde mais gostas, sentindo a humidade, deslizando os dedos, como se estivesses a folhear um livro, vai descendo, coloca-os dentro dela, com o polegar amacia o teu clítoris, deixa-te levar pelo prazer usando a imaginação. Sente-te possuída pelo prazer do teu corpo e irás ser levada para um mundo longínquo onde só existe o teu prazer, e onde o teu corpo vai vibrar de uma forma incalculável, que dificilmente irás esquecer, e que depois irás querer repetir vezes sem conta, durante toda a tua vida…”

Olhei para o rosto dela, e parecia viajar por outros planetas. Perguntei-lhe se estava a gostar, mas ela não me respondeu. A resposta estava dada na expressão facial, gemidos de prazer e a sua curiosidade passou a desejo. Não lhe disse mais nada. Senti que a tinha orientado bem, e que ela já seguia no bom caminho.

Depois de ela suspirar bem forte, e de mais relaxada e aliviada, diz-me: “Ui professor, que coisa tão louca. Adorei toda esta descarga de sensações que torturava meu corpo, e que me fez vibrar descontroladamente de prazer fazendo me sentir mulher. Estou deliciada com o meu 1º orgasmo e com uma enorme vontade de repetir, vezes sem conta. Se isto é a verdadeira sensação de ser mulher, adoro ser mulher”

Foto: Susanne Dittrich (Corbis.com)